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SEMINTENDES

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SEMINTENDES

23
Abr08

AIC homenageia Cónego Adriano Santo

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A Associação de Imprensa de Inspiração Cristã (AIC) decidiu na reunião da assembleia-geral, que foi realizada a 4 de Abril, em Fátima, homenagear o Cónego Adriano Santo.

Na sessão, foi realçado todo o seu empenhamento na comunicação social, nomeadamente nos actos relativos à criação e na dinamização da imprensa de inspiração cristã.

Natural de Chão de Couce, o Cónego Adriano Santo cessou, recentemente, as suas funções como administrador da Diocese, continuando a animação da paróquia de Pousaflores, a presidir à direcção da Fundação D. Fernanda Marques, em Chão de Couce, e à mesa da assembleia-geral da Vida Nova FM.

A homenagem vai ter lugar no próximo congresso da AIC, a realizar nos dias 27, 28 e 29 de Novembro, em Bragança.

De referir que conjuntamente será também homenageada outra figura notável, o Cónego José Vieira, da Diocese de Viseu.

 
Info: Correio de Coimbra
23
Abr08

Centenário de Mons. Raul Mira

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No próximo dia 3 de Maio, a Paróquia de Luso promove a celebração do Centenário do nascimento de Monsenhor Raul Mira.
Este insigne sacerdote, nascido no Luso a 3 de Maio de 1908, foi ordenado presbítero na Sé Catedral de Coimbra, a 4 de Abril de 1931, pelo então bispo Diocesano, D. Manuel Luís Coelho da Silva.
Depois de um primeiro serviço pastoral em Ferreira do Zêzere, extremo sul da Diocese de Coimbra, foi em Aveiro que viveu a maior parte do seu múnus sacerdotal. Ali permaneceu de 1937 a 1956, para onde transitou logo após a restauração desta Diocese, exercendo um trabalho inestimável ao seu serviço: foi Pároco da Paróquia da Glória, na cidade; Vigário Geral da Diocese, de 1939 a 1956; Vice-Reitor do Seminário de Aveiro, obra em cuja construção se empenhou ao lado do Bispo Diocesano, D. João Evangelista de Lima Vidal; mais tarde Reitor do mesmo Seminário, onde foi ainda professor.
Igualmente professor na Escola do Magistério Primário de Aveiro, desenvolveu um trabalho pastoral e humano de grande profundidade ao serviço da comunidade humana e cristã a que se dedicou.
Viria a receber a nomeação de Monsenhor, como reconhecimento do trabalho já então desenvolvido, a 27 de Fevereiro de 1947, como Prelado Doméstico de Sua Santidade, o Papa Pio XII.
Em 1957, acompanhando o Bispo de Quelimane, parte em serviço para esta diocese de África, onde permaneceu até 1964. Neste ano regressa ao Luso, sua terra natal, onde lhe são confiados outros serviços pastorais: pároco de Luso e pároco de Vacariça, trabalho que acumulou com o de professor no Colégio da Mealhada.
A 10 de Julho de 1988, gravemente doente, veio a ser dispensado do serviço paroquial de Luso, falecendo na sua residência a 4 de Setembro do mesmo ano.
A comunidade de Luso consciente do carácter da pessoa e do pastor que foi Monsenhor Raul Mira e dos serviços prestados á Igreja, e ainda consciente do carinho que sempre lhe votou, não quis deixar de assinalar esta efeméride.
Assim, das celebrações constam:
às 11.00 h – Solene Concelebração Eucarística na Igreja Paroquial de Luso, presidida pelo Rev.mo Senhor D. Albino Cleto, Bispo de Coimbra;
às 12.30h – Inauguração do Busto de Monsenhor Raul Mira, no Adro da Igreja Paroquial;
às 13.00h – Almoço no Grande Hotel de Luso, aberto a quem quiser associar-se, mediante prévia inscrição;
às 15.00h – Conferência, a proferir pelo Professor Doutor José Carlos Seabra Pereira, sobre a Vida e Obra de Monsenhor Raul Mira, seguida de abertura de exposição, a decorrer nas instalações da Junta de Turismo de Luso.
Esta procurará ser a justa homenagem àquele de quem um dia D. João Evangelista de Lima Vidal dizia:
“Ele tem sido a luz dos meus olhos cegos, ele tem sido a respiração do meu peito seco, ele tem sido os braços do meu esqueleto, ele tem sido a vida da minha morte; ele é a alma branca da Diocese de Aveiro”.
Nada melhor que esta citação para ilustrar o reconhecimento deste bispo relativamente ao seu trabalho. Mas, em sintonia com o povo de Luso e parafraseando D. João Evangelista de Lima Vidal, se ele foi a alma branca da Diocese de Aveiro, deixou que o brilho dessa alma se estendesse a terras de África e à sua Diocese de origem, terra onde nasceu, se formou e, no final da vida, com tanta afabilidade, soube servir os seus.
A homenagem é, por isso, acção de graças pelo dom que foi para todos e recordação do bem que entre tantos semeou.



Pe. Carlos Alberto Godinho

09
Abr08

Cónego Dr. Manuel Paulo faleceu há 25 anos

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Completam-se no próximo dia 17 de Abril (Quinta-feira), 25 anos sobre o falecimento do Cónego Dr. Manuel Paulo.
Nesse dia e em evocação da sua memória será celebrado uma missa na Sé Velha pelas 19 horas.
O Padre Jesus Ramos, à época, Chefe de Redacção do "Correio de Coimbra", escrevia que "o homem é sempre mais que a sua história. De facto, as biografias, por mais pormenorizadas que sejam, não conseguem penetrar o espaço reservado e pessoal que cada ser leva consigo para o outro lado da vida. Acontece isto mesmo com o Cónego Dr. Manuel Paulo: a sua figura de homem, de padre, de pedagogo e de jornalista ultrapassa de longe, o perfil que se possa traçar numa simples coluna de jornal."
O Cónego Dr. Manuel Paulo colaborou em várias publicações, nomeadamente nos jornais diocesanos "O Amigo do Povo" e o "Correio de Coimbra", e na revista "Lúmen". A coluna "À Sombra do Castanheiro"/ "Ao Calor da Fogueira", nascida com "O Amigo do Povo" foi, durante trinta anos, o seu principal púlpito, onde fazia algumas crónicas de profunda reflexão e crítica sobre a actualidade diversa do País. Nem sempre foi bem compreendido e aceite, porventura discutível em certos pormenores, revelou-se, nos seus escritos, um homem lúcido, corajoso, sempre igual a si mesmo, fiel a um ideal que abraçou em autêntico espírito de missão. O Cónego Dr. Manuel Paulo foi um autêntico apóstolo da Comunicação Social. Soube utilizar os instrumentos ao seu dispor para enfrentar, sem medos, uma sociedade manipulada pelo comunismo e pela maçonaria.
Também publicou alguns livros, destacando-se "Teologia do Trabalho" e a compilação das crónicas "Ao Calor da Fogueira" (5 volumes), e traduziu para português várias obras de célebres autores católicos.
Mas, o Cónego Dr. Manuel Paulo impôs-se também como sacerdote e professor do Seminário. Leccionou Teologia Fundamental, História da Civilização e Latim. Ascendeu a vice-reitor e mais tarde a reitor, quando em 1962, D. Manuel Trindade foi nomeado Bispo de Aveiro. Por motivos de saúde, de foro cardíaco, em 1968, pediu a demissão do seu cargo, continuando, todavia a leccionar, a ser formador das próximas gerações.
Em 1971 foi criado o Instituto Superior de Estudos Teológicos em que passou a ser docente das disciplinas de Eclesiologia, Mistério de Cristo e Latim.
O Dr. Manuel Paulo foi nomeado Cónego da Sé Catedral de Coimbra e Camareiro Secreto de Sua Santidade Paulo VI, com o título de Monsenhor (1966), exerceu ainda o cargo de Secretário da Comissão Episcopal para a Fé durante vários anos.
Como conferencista foi solicitado para falar nos mais diversos pontos do País, perante inúmeras assembleias. Pastoralmente esteve ligado a vários movimentos, especialmente no campo do apostolado da Família.
O Director do jornal o "O Amigo do Povo", Cónego Adriano Santo, escreveu à época que "a sua morte foi uma grande perda para a Diocese, para o Seminário, para o jornal e para todos os seus amigos", porque a todos "comunicava com alegria e optimismo e os seus comentários sobre as maiores diversas situações da vida e das coisas eram marcados pela nota de sensatez e dum apurado equilíbrio".
Mons. Dr. Manuel Paulo nasceu em Eira Pedrinha, concelho de Condeixa, a 4 de Setembro de 1924. Em 1936 entrou no Seminário da Figueira da Foz, fazendo parte, por isso, do primeiro grupo de alunos que frequentou aquela escola, fundada esse ano por D. Manuel Luís Coelho e Silva. Transitou dali para o Seminário Maior de Coimbra e, mais tarde, para as Universidades Gregoriana (Roma) e de Comilhas (Espanha), onde se licenciou em Teologia. Foi ordenado presbítero em 16 de Abril de 1949.
Faleceu a 17 de Abril de 1983, após ter celebrado a Eucaristia dominical. Recolheu-se serenamente no seu quarto, por ter sentido uma aguda indisposição. Mas já nada se pôde fazer, como relata o redactor principal do jornal "O Amigo do Povo", Padre Jesus Ramos.
D. João Alves, Bispo de Coimbra que presidiu ao funeral do Cónego Dr. Manuel Paulo, afirmou que é "o seminário que fica privado de um grande amigo; é a Escola de Teologia que perde um dos seus melhores professores; é o Cabido que perde um dos seus membros mais prestigiados; são os movimentos e os organismos de apostolado que perdem um padre; é a diocese que fica mais pobre".


Miguel Cotrim

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