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SEMINTENDES

Lendo, vê Semintendes...

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SEMINTENDES

22
Nov05

FELICIDADE

lamire
Afonso Pais (prefiro tratar-te assim, em vez de Zé António, porque sempre foste o Afonso Pais) se bem reparares eu não te agradeci nada, apenas manifestei a minha gratidão, que, para mim, são coisas bem diferentes. Até porque, como alguém disse, a amizade não se compra nem se vende, não se dá nem se paga, nem sequer se agradece, retribui-se simplesmente.
Para ti e para todos deixo este texto, cujo autor desconheço, sobre a
......
FELICIDADE
......
Convencemo-nos que a vida será melhor depois...
depois de acabar os estudos,
depois de arranjar trabalho,
depois de casarmos,
depois de termos um filho,
depois de termos outro filho.
Então, sentimo-nos frustrados porque os nossos filhos ainda não são suficientemente crescidos e julgamos que seremos mais felizes quando crescerem e deixarem de ser crianças.
Depois, desesperamos porque são adolescentes, insuportáveis.
Pensamos: "Seremos mais felizes quando esta fase acabar!"
Então, decidimos que a nossa vida estará completa quando o nosso companheiro ou companheira estiver realizado...
Quando tivermos um carro melhor...
Quando pudermos ir de férias...
Quando conseguirmos uma promoção...
Quando nos reformarmos...
A verdade é que NÃO HÁ MELHOR MOMENTO PARA SER FELIZ DO QUE AGORA!
Se não for agora, então quando será?
A vida está cheia de depois... É melhor admiti-lo e decidir ser feliz agora, de todas as formas.
Não há um depois, nem um caminho para a felicidade, a felicidade é o caminho e é AGORA!
Deixa de esperar até que acabes os estudos...
até que te apaixones...
até que encontres trabalho...
até que te cases...
até que tenhas filhos...
até que eles saiam de casa...
até que te divorcies...
até que percas esses 10kg...
até sexta-feira à noite ou Domingo de manhã...
até à Primavera, ao Verão, ao Outono ou ao Inverno,
ou até que morras...
para decidires então que não há melhor momento que justamente ESTE para seres feliz!
A felicidade é um trajecto, não um destino.
Trabalha como se precisasses de dinheiro,
ama como se nunca te tivessem magoado
e dança como se ninguém estivesse a ver!
Um até já e façam o favor de serem felizes.
......
João Dias da Silva (22-11-2005 - 06:19:20 PM)
20
Nov05

A PEDRA

lamire
O distraído tropeçou nela...
O bruto usou-a como projétil;
O empreendedor, construiu com ela;
O camponês, cansado da lida, fez dela assento;
Para os meninos, foi brinquedo;
Drummond poetizou-a.
David matou Golias com uma, e Miguel Ângelo tirou dela a mais bela
escultura...
Em todos estes casos, a diferença não esteve na pedra, mas no Homem!
"Não existe pedra no teu caminho que não possas aproveitar para o teu próprio crescimento."
........
NÃO CONHEÇO O AUTOR....desta Pedrada! A coisa Chegou-me assim sem mais e sem aviso num daqueles emails que a gente não pode deitar para o lixo sem o partilhar.
E como esta página está cada vez intelectual...Aí vai.
.....
José Vieira (20-11-2005 - 03:48:58 PM)
17
Nov05

JOÃO SOLDADO

lamire
Hoje falemos de assuntos mais sérios.
E já que estamos numa de tirar coisas do baú..
Quem se lembra de uma letra e de uma música por sinal feitas por mim) em 1970 do JOÃO SOLDADO?
Rezava assim:
......
O pobre João
Anda a chorar,
Está sem tostão,
Vai Pr'ó Ultramar.
Matar é o lema,
Seja lá quem for...
Matem-se os pretos
São de outra cor.
João anda triste,
Pois não quer matar,
Mas logo lhe gritam:
- Toca a disparar!
Não vamos matar
Os pretos da terra
Vamos matar antes
Os que querem guerra.
...................

Pois é...
À custa desta letra estive 2 anos sem pôr os pés em Coimbra.
Passo a contar.

Quando numa bela tarde de Maio de 1970, com a minha inseparável viola, cantei esta balada de intervenção no Salão Nobre do Seminário Maior de Coimbra, com a sala apinhada e a presença do ilustre Reitor Manuel Leal Pedrosa (que no final ficou com o rosto mais vermelho que um tomate), fui surpreendido com a interpelação de um indivíduo que já conhecia do C.A.D.C. (Centro Académico da Democracia Cristã) - o mesmo por onde tinha passado o António de Oliveira Salazar - coincidências !!! ...
a perguntar-me se sabia o que tinha acabado de cantar.
Com toda a convicção dos meus 17 anos disse-lhe que sim.
Resposta do dito cujo indívíduo:
- Olhe que não é bem assim. Tenha cuidado que as coisas não são como o senhor pensa. Calei. Fiquei mais pequenino que um grão de areia e fiquei a matutar naquilo que o fulano ma tinha dito.
Resultado:
Como quem tem c... tem medo... estive 2 anos sem colocar os meus pézinhos em Coimbra com receio de ir parar com os costados a algum calabouço da PIDE/DGS.

Mas a história não acaba aqui.
Em Abril (25) de 1974 estava eu em Évora e, por força das circunstâncias e do lugar que ocupava na hierarquia militar, tive acesso aos arquivos da de boa memória PIDE/DGS. E qual não foi o meu espanto ao deparar com a minha ficha onde constava, entre outras coisas: REVOLUCIONÁRIO A SER CONTROLADO.

Moral da história:
é graças a este espírito revolucionário (adquirido muito dele com o Chico Matos a ouvir Zeca Afonso - assim aprendi a tocar todas as músicas do Álbum «Cantares do Andarilho» e no Clepsidra) que hoje recordo estes factos da minha passagem por Coimbra.
.......
A. Pena (17-11-2005 - 03:12:22 PM)

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